Amor... ás Pessoas!



Quando escrevi este título pensei em dizer amor pelas pessoas, mas aí achei legal colocar ás pessoas, propositalmente para lermos e dar a alusão de separação.. amor e pessoas... E tal alusão é proposital já pra fazer pensar: “Amor e Pessoas estão separados ou andam juntos?” Acho que nem um nem outro, mas o correto seria AMOR PELAS PESSOAS.. o correto a se fazer.
Muitas vezes em nosso cotidiano e na soma das experiências de nossas vidas costumamos usar de generalização, pois assim fica mais fácil tornarmos o desconhecido mais familiar, conhecido e portanto fácil de ser encarado. Sendo assim, devido experiências ruins, costumamos generalizar e rotular que as pessoas não são confiáveis, que todo mundo é igual, que devemos primeiramente desconfiar e depois, se merecido, confiar... Contudo será que agindo e pensando assim não estamos incluindo-nos a nós mesmos neste círculo de desconfiança e descrédito ao ser humano como potencial? Na maioria das vezes também costumamos querer ser reconhecidos como pessoas especiais, extraordinárias e assim incomuns, mesmo sabendo que ninguém encara as pessoas desconhecidas ou recém-conhecidas assim, mesmo sabendo potencialmente que realmente somos o que gostaríamos que as demais pessoas ao nosso redor também fossem..
Bom, estou querendo dizer e chegar ao ponto de afirmar que agimos mal, errônea e precipitadamente ao rotular todas as pessoas como indignas de nossa confiança, ou do nosso amor... Agimos mal ao nos privar de demonstrar quando realmente sentimos afinidade por um desconhecido, quando deixamos passar a oportunidade de dizer que gostamos muito de fulano ou ciclano, seja ele um desconhecido ou um velho amigo, pelo simples fato de “não pegar bem”... Quem foi que disse que demonstrações de amor pelo ser humano em potencial é algo que “não pega bem” ou contra as etiquetas de convivência em sociedade? Quem foi que disse que teríamos que ser como estrelas do mar secas, mortas e esturricadas na areia só pra nos “privar” ou “poupar” de uma futura e possível decepção?
Acredito que como seres humanos especiais que somos e queremos todos ser reconhecidos como tais, não devemos poupar-nos de sentir, viver e demonstrar coisas boas como o amor.. Sim, amor! E então você pode pensar: “Mas amor é uma palavra muito forte pra se dizer pra qualquer um”... sim, concordo.. é forte mesmo.. mas e daí, não podemos sentir algo forte? Será que nos negar a sentir e admitir isso seja por um amigo, irmão ou desconhecido é uma demonstração de fraqueza? E esta sim “não nos cai bem” certo?
Sendo assim, joguemo-nos ao mar do auto-reconhecimento dos próprios sentimentos e sejamos estrelas do mar vivas! Sejamos seres humanos fortes, capazes de possuir sentimentos fortes e dignos de serem vividos em sua plenitude, seja ela recompensada e reconhecida ou não... Sejamos seres humanos que podemos nos bastar, nos garantir para amar o ser humano com a dignidade que o ser humano merece, seja ele conhecedor de tal merecimento ou não... E por fim, sejamos seres humanos fortes, capazes de dar aquilo que tanto almejamos receber: amor! Sim, o amor do reconhecimento, amor do respeito, amor da gratidão.. amor da convivência única de sermos extraordinariamente e simplesmente humanos!

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