DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO
Fiz um trabalho essa semana pra faculdade, mas achei o tema abordado legal e resolvi compartilhar trechos dele com vc's (tudo não dá, tem 4 páginas, rs).
DISCRIMINAÇÃO SOCIAL
Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, apesar de que a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.
Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito.
O tema “discriminação e preconceito” não é atual mas vem desde os mais remotos relatos da história da humanidade. Podemos citar por exemplo, o profeta Moisés que no êxodo do povo judeu das terras do Egito criou os 10 mandamentos citando em um deles o amor ao próximo e também o filósofo Rousseau do Sec. XVIII que pregava e buscava a igualdade, ou seja, provas e indícios de que já existia a desigualdade social e a necessidade de se combatê-la.
Em pesquisas atuais, os psicólogos tem observado que pessoas com atitudes preconceituosas vivem em ambiente social carregado de conflitos e medos ou já passaram por alguma experiência ruim que desperte a memória toda vez que visualiza certo grupo que remeta a tais experiências ruins, ou seja, o preconceito é muitas vezes inconsciente e a associação entre grupo de pessoas e características negativas é estabelecida numa esfera sobre a qual não temos controle.
O fato é que todos sofremos discriminação e ao mesmo tempo todos nós também já discriminamos algo ou alguém de forma consciente ou inconsciente e possuir esta consciência de que isso pode ser mais comum do que imaginamos já é um grande passo para extinguir tal comportamento já que torná-lo consciente e admitir tal erro ou injustiça é o primeiro passo para evitar que o mesmo cresça ou se repita de forma desordenada.
Possuir um comportamento guiado apenas pelo inconsciente ou por instintos primitivos levam os seres humanos de volta à época das cavernas onde se agia sem o guia do consciente, ou como diríamos na psicanálise, sem o guia do superego, ou seja, não devemos regredir a um estágio de consciência que conquistamos enquanto ser racional evoluído agindo de forma discriminatória e continuar a agir assim seria utilizar-se da desculpa de que para algumas situações vale ser irracional e já em outras não, jogando por terra assim tudo que conquistamos não só enquanto evolução do homem mas em evolução da sociedade.
Mas qual a solução para a discriminação? Cabe ao indivíduo somente conscientizar-se da existência da discriminação ou é um problema social e global?
Acredito que é um problema social sim, que deve ter a participação de todos para ao menos minimizar as conseqüências disto, contudo tem que iniciar-se uma conscientização do indivíduo e cabe a este exercitar sua autocrítica com tenacidade e lutar por juízos objetivos. É importante como se comporta nosso ambiente social, pois apenas quando os meios de comunicação e a experiência cotidiana nos esfregam na cara que nossas idéias preconcebidas não se aplicam, e nós mesmos enfim o percebemos, tornamo-nos capazes de modificá-las. Ou seja, a união de todos os meios tanto de comunicação e mídia quanto na educação em escolas é que poderá trazer uma conscientização da importância de se extinguir este comportamento eu diria “primitivo” já que este é irracional no momento em que se discrimina um outro ser semelhante a nós mesmos por motivos banais (cor, raça, religião, sexo etc) e fazer desta motivação discriminatória um novo comportamento racional ao se evitar deixar-se levar por instintos irracionais.
Podemos concluir assim que há solução sim para a discriminação mas esta não é tão simples como parece, é necessário uma conscientização social e individual e um trabalho não só de cunho externo mas principalmente interno, mudando assim o conceito, a raiz do problema vendo beleza nas diferenças objetivando assim uma evolução psicológica social.
P.S: Trabalho acadêmico apresentado para a disciplina de Psicologia Social.
P.S 2: A imagem aprsentada acima é A famosa representação das nacionalidades que inclui o versículo bíblico de São Lucas " Fazei aos outros o que quereis que vos façam" De Normam Rockwell
DISCRIMINAÇÃO SOCIAL
Deve-se destacar que os termos discriminação e preconceito não se confundem, apesar de que a discriminação tenha muitas vezes sua origem no simples preconceito.
Ivair Augusto Alves dos Santos afirma que o preconceito não pode ser tomado como sinónimo de discriminação, pois esta é fruto daquele, ou seja, a discriminação pode ser provocada e motivada por preconceito.
O tema “discriminação e preconceito” não é atual mas vem desde os mais remotos relatos da história da humanidade. Podemos citar por exemplo, o profeta Moisés que no êxodo do povo judeu das terras do Egito criou os 10 mandamentos citando em um deles o amor ao próximo e também o filósofo Rousseau do Sec. XVIII que pregava e buscava a igualdade, ou seja, provas e indícios de que já existia a desigualdade social e a necessidade de se combatê-la.
Em pesquisas atuais, os psicólogos tem observado que pessoas com atitudes preconceituosas vivem em ambiente social carregado de conflitos e medos ou já passaram por alguma experiência ruim que desperte a memória toda vez que visualiza certo grupo que remeta a tais experiências ruins, ou seja, o preconceito é muitas vezes inconsciente e a associação entre grupo de pessoas e características negativas é estabelecida numa esfera sobre a qual não temos controle.
O fato é que todos sofremos discriminação e ao mesmo tempo todos nós também já discriminamos algo ou alguém de forma consciente ou inconsciente e possuir esta consciência de que isso pode ser mais comum do que imaginamos já é um grande passo para extinguir tal comportamento já que torná-lo consciente e admitir tal erro ou injustiça é o primeiro passo para evitar que o mesmo cresça ou se repita de forma desordenada.
Possuir um comportamento guiado apenas pelo inconsciente ou por instintos primitivos levam os seres humanos de volta à época das cavernas onde se agia sem o guia do consciente, ou como diríamos na psicanálise, sem o guia do superego, ou seja, não devemos regredir a um estágio de consciência que conquistamos enquanto ser racional evoluído agindo de forma discriminatória e continuar a agir assim seria utilizar-se da desculpa de que para algumas situações vale ser irracional e já em outras não, jogando por terra assim tudo que conquistamos não só enquanto evolução do homem mas em evolução da sociedade.
Mas qual a solução para a discriminação? Cabe ao indivíduo somente conscientizar-se da existência da discriminação ou é um problema social e global?
Acredito que é um problema social sim, que deve ter a participação de todos para ao menos minimizar as conseqüências disto, contudo tem que iniciar-se uma conscientização do indivíduo e cabe a este exercitar sua autocrítica com tenacidade e lutar por juízos objetivos. É importante como se comporta nosso ambiente social, pois apenas quando os meios de comunicação e a experiência cotidiana nos esfregam na cara que nossas idéias preconcebidas não se aplicam, e nós mesmos enfim o percebemos, tornamo-nos capazes de modificá-las. Ou seja, a união de todos os meios tanto de comunicação e mídia quanto na educação em escolas é que poderá trazer uma conscientização da importância de se extinguir este comportamento eu diria “primitivo” já que este é irracional no momento em que se discrimina um outro ser semelhante a nós mesmos por motivos banais (cor, raça, religião, sexo etc) e fazer desta motivação discriminatória um novo comportamento racional ao se evitar deixar-se levar por instintos irracionais.
Podemos concluir assim que há solução sim para a discriminação mas esta não é tão simples como parece, é necessário uma conscientização social e individual e um trabalho não só de cunho externo mas principalmente interno, mudando assim o conceito, a raiz do problema vendo beleza nas diferenças objetivando assim uma evolução psicológica social.
P.S: Trabalho acadêmico apresentado para a disciplina de Psicologia Social.
P.S 2: A imagem aprsentada acima é A famosa representação das nacionalidades que inclui o versículo bíblico de São Lucas " Fazei aos outros o que quereis que vos façam" De Normam Rockwell
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